A empresa está lutando para alcançar o patamar de valor de mercado das rivais Exxon Mobil e Chevron
A Shell começou a demitir centenas de funcionários nesta semana, com o destaque para a sua unidade de soluções de baixo carbono, sendo a primeira premiada para começar “o aumento de eficiência”. As informações são da agência de notícias Bloomberg.
A empresa teria informado os funcionários sobre os detalhes dos cortes nesta semana. A notícia surge depois de as demissões em massa da rede de postos de combustíveis em dezembro.
Além disso, diversas áreas da companhia vão ter cortes. Segundo o que a Bloomberg atribuiu a fontes anônimas, a unidade de divisão de assuntos corporativos também foi notificada, assim como outros departamentos, incluindo projetos e tecnologia.
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“A Shell pretende criar mais valor com menos emissões”, disse um porta-voz da empresa. “Concentrando-se no desempenho, na disciplina e na simplificação.”
“Alcançar essas reduções vai exigir uma classificação elevada do portfólio”, prosseguiu a empresa. “Novas eficiências e uma organização geral mais enxuta.”
CEO da Shell promete ser implacável na missão de melhorar os resultados
O CEO global da Shell, Wael Sawan, que assumiu o cargo em 2023, prometeu ser “implacável” na melhoria do desempenho. Ele falou em buscar aumento dos retornos dos investidores.
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Além disso, a companhia está lutando para alcançar o patamar de avaliação de mercado das rivais norte-americanas, como a Exxon Mobil e a Chevron. Para isso, a Shell está vendendo ativos e reduzindo investimentos de baixo retorno, incluindo alguns em fontes de energia renovável.
No fim de 2022, a rede de postos de combustíveis tinha cerca de 93 mil funcionários pelo mundo. Era, na ocasião, o dobro da rival Chevron, apesar dessa ter um valor de mercado 34% maior.
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Além disso, cerca de 1,8 mil trabalhadores já estão deixando a Shell como parte da venda de seu negócio de varejo doméstico para a Octopus Energy.
Por fim, a empresa informou, em outubro do ano passado, que 200 posições na sua unidade de soluções de baixo carbono seriam cortadas este ano. A quantia representa cerca de 15% do total, com mais 130 cargos em análise de corte.
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