Rogério Ceni é considerado por muitos como o maior ídolo da história do São Paulo. Atualmente atuando como treinador, seria no mínimo intrigante vê-lo liderando outro clube rival de São Paulo. E o “Mito” concorda com essa percepção. Em uma entrevista ao ‘Valor Econômico’, Ceni afirmou ser altamente improvável que aceitaria uma proposta do Corinthians ou Palmeiras.
“Não diria que é impossível, pois nada é impossível nesta vida, mas acho muito pouco provável. Muito do respeito que eu conquistei com o torcedor são-paulino se deve à rivalidade de 25 anos que tive com esses clubes. Não pretendo jogar fora isso, até porque existem muitos outros grandes clubes no Brasil.”
Rogério Ceni ainda acrescentou, ao recordar sua experiência como treinador no São Paulo. Embora muitos tenham afirmado que a decisão de iniciar sua nova carreira no Tricolor foi equivocada, o próprio treinador afirma que isso foi o seu “maior acerto”.
Veja na íntegra
“Treinar o São Paulo foi o maior acerto que fiz. Foi o maior acerto puxar 23 jogadores novos para o time, principalmente sendo que 12 deles pertenciam à categoria de base. Foi o maior acerto ter conseguido promover esses jovens jogadores e valorizá-los no exterior, a ponto de botar R$ 180 milhões no cofre do clube só com a venda dessas revelações.”
“Passei 21 dias sem sair de lá. Três semanas sem arredar o pé de lá. Era a única forma que eu tinha para conhecer as pessoas, os jogadores. Saí uma vez só para jantar em Belo Horizonte, uma só. Falta de trabalho não foi.”
Outro período bastante tumultuado na trajetória de Ceni foi sua breve passagem pelo Cruzeiro, durando menos de dois meses no comando da equipe.