Se você informa o seu CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) na farmácia, fique atento daqui em diante. Você pode estar abrindo mão da sua segurança quando faz esse procedimento que, a primeira vista, parece ser trivial. Neste artigo, vamos te contar os perigos ocultos por trás da prática e, como você pode ser mais cauteloso com os seus dados pessoais.
O CPF é um documento muito importante e essencial na vida de qualquer cidadão brasileiro. Indicar o seu CPF na farmácia pode trazer riscos desde marketing invasivo até riscos de fraude e violação de privacidade.
Ao fornecer informações pessoais, você se coloca em risco. Os dados contidos no documento podem servir para criar perfis detalhados de hábitos de consumo, tornando-se o melhor alvo para o marketing invasivo.
O que é a LGPD?
A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) impõe regras sobre o uso e privacidade de dados pessoais dos cidadãos, utilizados pelas empresas. Dessa forma, existe uma regulamentação para como os dados devem ser armazenados e processados.
Assim, as farmácias, como qualquer outra empresa, estão sujeitas as normativas da LGPD. O não cumprimento das normas pode resultar em punições severas.
Além disso, os dados coletados na área de saúde, são um tópico sensível e de muita atenção para essa lei. Isso quer dizer que, qualquer medicamento ou dado relacionado a informações de saúde, recebem um nível a mais de proteção.
Por fim, qualquer empresa que não respeite as diretrizes especificadas, podem sofrer consequências legais. Incluindo danos à reputação e, em casos extremos, suspensão das atividades. Por isso, para as farmácias, não é apenas uma questão de responsabilidade legal, mas questão de confiança no cliente e reputação no mercado.