Motivo do crime seria o fato de Eliston negar-se a pagar o ‘prejuízo’ de uma apreensão de drogas
A Polícia Civil revelou detalhes do crime de homicídio que ocorreu em Dourados na última sexta-feira (16).Segundo o delegado do SIG (Setor de Investigação Geral), Erasmo Cubas, a ordem de execução de Eliston Aparecido Pereira da Silva, de 51 anos, veio do Paraguai, e pelo menos três dos cinco envolvidos eram estrangeiros, todos ligados ao tráfico de drogas.
A polícia acredita que o plano dos bandidos era sequestrar e torturar Eliston, pois dentro do veículo utilizado pelos pistoleiros e abandonado após o crime foram encontrados diversos objetos usados para tortura. Durante o atentado, houve troca de tiros entre a vítima e os pistoleiros, indicando pelo menos 25 a 30 disparos.
As investigações começaram a partir do momento em que a esposa da vítima revelou para a polícia que ele vinha sofrendo ameaças devido ao envolvimento com o tráfico de drogas e armas e que estava morando há pouco tempo em Dourados.
Logo após o crime, a polícia encontrou o veículo fox VW utilizado pelos pistoleiros abandonado, e então começaram as checagens nas câmeras de segurança para ver os passos dos criminosos.
A polícia identificou o local onde eles ficaram hospedados e também descobriram que após a fuga de Dourados, eles se esconderam entre as cidades de Nova Alvorada e Campo Grande, embarcando depois em um ônibus com destino a São Paulo.
A Polícia Civil do Mato Grosso do Sul entrou em contato com as autoridades de São Paulo, subsidiando informações sobre os suspeitos, que foram presos pela PMSP.
Os cinco envolvidos foram identificados e dois deles, Igor Francisco Ortiz, de 23 anos, e Fabio Armindo Cabral Irala, 33, foram presos em São Paulo. Um outro envolvido foi baleado pela vítima, e a polícia suspeita que ele tenha ido buscar socorro no Paraguai.
Os pistoleiros possuem envolvimento com diversos roubos e homicídios tanto no Paraguai quanto no Brasil.
As ameaças de morte contra a vítima eram antigas e o motivo do crime seria o fato de Eliston negar-se a pagar o ‘prejuízo’ de uma apreensão de drogas.
(Com informações Dourados News)