Após a eliminação nas quartas de final do Campeonato Paulista, no domingo, 17, para o Novorizontino, em casa, o São Paulo foi pressionado por torcedores a demitir o técnico Thiago Carpini, principal alvo das reclamações e que ouviu durante boa parte da reta final da partida os gritos de “Burro!”. Apesar disso, a diretoria do Tricolor não deu ouvidos a pressão externa e decidiu que vai manter o treinador para a sequência da temporada.
A pressão para a saída de Carpini não teria partido somente de torcedores, sendo também interna, nos bastidores do clube. Apesar disso, conforme a Goal, há confiança de que ele pode reagir e conseguir bons resultados. Um dos defensores do trabalho de Carpini é o ex-treinador e coordenador de futebol Muricy Ramalho. Já o presidente Julio Casares deseja a permanência para que haja continuidade ao trabalho iniciado em janeiro deste ano.
Carpini chegou ao São Paulo em janeiro deste ano após a saída de Doriva Júnior para a seleção brasileira. O treinador foi escolhido após viver um 2023 dos sonhos, chegando na final do Campeonato Paulista com o modesto Água Santa e conquistando o acesso para a primeira divisão com o Juventude.
O começo da trajetória de Carpini empolgou os torcedores, com o título da Supercopa do Brasil diante do Palmeiras e ao quebrar o tabu contra o Corinthians na NeoQuimica Arena. Ao todo, o treinador comandou o Tricolor em 14 jogos, com com seis vitórias, seis empates e duas derrotas. No período, a equipe marcou 21 gols e sofreu 13.
Agora sem o Campeonato Paulista, o São Paulo tem pela frente Brasileirão, Libertadores e Copa do Brasil. O próximo jogo da equipe é pela Libertadores, no dia 3 de abril, o que dará ao treinador 16 dias sem jogos. Esse período é maior do que ele teve de pré-temporada em janeiro.
Thiago Carpini