A defesa do cantor confirmou sua presença na delegacia, onde ele “reafirmou que fez apenas uma pergunta à jornalista, sem nenhuma intenção de constrangê-la ou discriminá-la por ser transgênero”.
A repórter Lisa Gomes, por sua vez, expressou profundamente como se sentiu afetada pelo ocorrido. “Me senti invadida”, revelou, discorrendo sobre o desafio da transição de gênero, um processo já marcado por dor e dificuldade.
“Esse processo de transição é um processo muito doloroso, muito difícil”, disse ela, destacando a luta contínua pela aceitação de seu próprio corpo e a realidade enfrentada por muitas mulheres trans: “porque a gente nasce no corpo errado“.
Lisa também comentou que o incidente violou seus direitos, levando-a a uma situação de extrema angústia, a ponto de necessitar de calmantes no dia do evento.
Essas palavras ressoam a complexidade e a sensibilidade envolvidas na questão da identidade de gênero e do respeito mútuo na sociedade.
À medida que a história continua a se desenrolar, resta ver as consequências deste evento tanto para Bruno quanto para Lisa, bem como os efeitos mais amplos na conscientização e na luta contra a transfobia.