Com time reserva e de volta à Copa Sul-Americana após sete anos, o Cruzeiro pouco criou, mas conquistou um ponto fora de casa. A Raposa visitou a Universidad Católica em Quito e, apesar de dominar as ações do jogo, não converteu o controle em gol e saiu do Equador com o empate sem gols.
O Cabuloso volta a jogar neste domingo (7), quando enfrenta o Atlético pela decisão do Campeonato Mineiro, depois de empatar a partida de ida em 2 a 2. Os equatorianos também atuam no domingo e visitam o Delfín, pelo Campeonato Equatoriano.
O Cruzeiro queria jogo; os rivais, o gol
Com a equipe praticamente toda reserva, o Cruzeiro queria performar bem na volta à Copa Sul-Americana após sete temporadas. Aos 13 minutos, Rafael Elias foi lançado pela esquerda e encontrou Cifuentes sozinho dentro da área, mas o equatoriano chutou fraco para fora.
O Cruzeiro era melhor na partida e detinha o controle das ações do jogo. Mas, foi a Universidad Católica que chegou próximo ao gol aos 20 minutos, quando Ismael Diáz recebeu na esquerda, puxou para dentro e finalizou por cima do gol.
14 minutos mais tarde, os equatorianos voltaram a assustar a Raposa. Loor cobrou escanteio na área e a bola sobrou para o zagueiro Minda, que finalizou forte em direção ao gol, mas a bola parou na trave de Rafael Cabral.
Apesar do domínio mineiro, as principais chances de gol eram dos mandantes da partida. O Cabuloso tinha dificuldades para criar boas oportunidades e via os rivais equatorianos chegarem com mais chance de abrir o placar
Poucas oportunidades de um tempo truncado
A Universidad Católica imprimiu ritmo na partida e começou a etapa complementar melhor. Com apenas três minutos de segundo tempo, Cifuente aproveitou a falha de Machado na saída de jogo e chutou no travessão para o desespero cruzeirense.
Com as entradas de Matheus Pereira, Lucas Romero e Marlon, o Cabuloso melhorou na busca pelo primeiro gol. Mas, mesmo assim, era pouco efetivo e não oferecia perigo aos equatorianos, que também chegavam menos no segundo tempo.
O Cruzeiro tinha aprendido a neutralizar a criação dos equatorianos, mas também não oferecia perigo ao rival. Sem grandes oportunidades de gol na segunda etapa, o fim de um jogo muito truncado nos 45 minutos finais se mostrou bom ao Cabuloso, que voltou ao Brasil com um ponto na bagagem.