Segundo especialista, os veteranos podem responder por lesão corporal, injúria e até importunação sexual
Um grupo de calouros de uma faculdade de Veterinária foi hospitalizado por entrar em contato com um produto tóxico durante o trote universitário. O caso aconteceu em Rondônia, mas situações como essa são frequentes no Brasil. Segundo Maíra Fernandes, professora de Direito na FGV, é preciso combater os trotes feitos de maneira vexatória. “É importante explicar que os estudantes que submetem os calouros a esse tipo de trote — que ferem a dignidade humana — podem responder por crimes. Pode ser lesão corporal, injúria, difamação, temos notícias de trotes com cunho sexual, que pode ser, por exemplo, uma importunação sexual, se o veterano beija a força uma caloura”, diz a especialista. “As universidades precisam ficar atentas para evitar esses tipos de trotes, que podem causar até traumas”, completa Maíra.
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